O Preço da Proteção
Armas de fogo de qualidade, essenciais para o trabalho dos policiais civis, têm um custo
elevado. Pistolas confiáveis, como as Glock e Taurus, custam entre R$ 5.000 a R$
8.000, valores que podem facilmente superar o salário mensal de um policial. A carga
tributária sobre armas e munições no Brasil é outro agravante. O Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) são fatores que aumentam o preço final em até 70%, tornando o armamento
quase inacessível sem o apoio governamental.
Armas para Policiais Aposentados
É crucial que os policiais civis aposentados também tenham acesso ao armamento, pois,
mesmo fora de serviço, continuam sendo alvos potenciais devido ao conhecimento e
experiência adquiridos ao longo da carreira. A proteção deles não pode ser
negligenciada. A Lei nº 10.826/2003, que regula o Estatuto do Desarmamento, garante o
porte de arma para policiais civis na ativa e aposentados, mas as barreiras burocráticas e
financeiras para a aquisição dessas armas tornam essa garantia, na prática, ineficaz.
O Custo das Munições
Outro ponto de preocupação é o alto valor das munições. Com cada caixa de 50
unidades custando em média R$ 300, manter o treinamento adequado e a capacidade de
defesa ativa se torna um desafio financeiro constante para os policiais. Além disso, a
limitação na quantidade de munições que podem ser adquiridas por ano impede o
treinamento regular, comprometendo a habilidade desses profissionais em situações
reais de perigo.
Um Apelo ao Estado de Pernambuco
É inaceitável que aqueles que colocam suas vidas em risco diariamente para garantir a
ordem e a segurança pública tenham que arcar com custos exorbitantes para se
protegerem e protegerem suas famílias. Policiais civis, tanto na ativa quanto
aposentados, merecem condições dignas para exercer seu papel fundamental na
sociedade. É imperativo que o Estado de Pernambuco olhe para essa questão com a
devida urgência e atenção, oferecendo subsídios para a compra de armas e munições,
isenção de impostos e facilitando o processo de aquisição de armamento.
A segurança pública começa pela proteção daqueles que a defendem. É dever do Estado
assegurar que os policiais civis estejam devidamente armados, preparados e protegidos,
pois quando um policial se sente seguro, toda a sociedade se beneficia. Não podemos
permitir que nossos defensores fiquem desarmados diante de uma criminalidade cada
vez mais equipada e violenta.
Um Grito de Justiça
Pedimos ao governo de Pernambuco que honre o compromisso com seus policiais civis.
Facilitar o acesso a armamento e munição não é um privilégio, mas uma necessidade
básica. Que a proteção daqueles que protegem seja uma prioridade real.
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